A situação de internação compromete o desenvolvimento escolar e emocional do aluno, o que exige ações
articuladas entre o psicopedagogo, a escola e a família. A escola de origem tem papel ativo tanto na
manutenção do vínculo quanto na preparação do retorno do aluno após a alta. O psicopedagogo, por sua
vez, precisa considerar as limitações impostas pela doença, adaptar o currículo, acompanhar o histórico de
dificuldades e promover articulação com os professores para apoiar a aprendizagem e reduzir a frustração
escolar.
SEULE, Lucas; LEVA, Sabrina Camargo Silva. Psicopedagogia: teoria e prática no contexto hospitalar.
Maringá: Unicesumar, 2021.
Durante uma reunião entre equipe multiprofissional e familiares, uma psicopedagoga relata preocupação
com o retorno de uma aluna de 12 anos à escola após quatro meses de internação. A criança está insegura,
com lacunas de aprendizagem, e relata medo de ser excluída pelos colegas. A escola, por sua vez, não
estabeleceu contato durante o período de internação e demonstra despreparo para recebê-la de volta.
Diante desse cenário, qual deve ser a atuação prioritária da psicopedagoga?
ALTERNATIVAS
18/06/2025, 11:44 Unicesumar - Ensino a Distância
about:blank 3/6
Encaminhar a criança para a sala de aula, mantendo o foco na recuperação do conteúdo curricular.
Sugerir à família a mudança de escola da aluna para evitar possíveis situações de exclusão no ambiente original.
Informar à escola que a aluna deve ser tratada como qualquer outro estudante, evitando diferenciações ou
adaptações.
Focar nas atividades escolares formais, desconsiderando os aspectos emocionais, por não serem de sua
competência.
Estabelecer um plano de acompanhamento psicopedagógico em parceria com a escola e a família, visando apoiar a
reinserção da aluna, promover sua inclusão social e monitorar seu desenvolvimento emocional e acadêmico.
