O nutricionista desempenha um papel crucial na orientação da ingestão adequada de minerais para promover a saúde e prevenir deficiências nutricionais. Por meio da avaliação do estado nutricional e dos hábitos alimentares dos indivíduos, o nutricionista pode identificar possíveis deficiências de minerais e recomendar estratégias para otimizar a ingestão dietética. Além disso, o nutricionista educa os pacientes sobre a importância de uma alimentação balanceada e diversificada, que inclua fontes de minerais em quantidades adequadas para atender às necessidades individuais. A intervenção nutricional personalizada realizada pelo nutricionista pode contribuir significativamente para a promoção da saúde e o bem-estar geral da população (Silva; Ramalho; Horta, 2020).

Os minerais desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças e na manutenção da saúde humana. Por exemplo, o cálcio é essencial para a saúde óssea e pode ajudar a prevenir a osteoporose, enquanto o ferro é necessário para a formação de glóbulos vermelhos e a prevenção da anemia ferropriva. Além disso, o zinco desempenha um papel crucial na função imunológica e na cicatrização de feridas. Estudos científicos destacam a importância de uma dieta equilibrada e rica em minerais para reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e diabetes (Petry et al., 2016).

Os minerais são elementos químicos essenciais para o funcionamento adequado do organismo humano. Eles desempenham uma variedade de papéis vitais em processos fisiológicos, incluindo a regulação do equilíbrio de água, a formação de ossos e dentes, a transmissão de impulsos nervosos e a produção de energia. De acordo com a literatura, os minerais são classificados em macrominerais, necessários em quantidades relativamente grandes, como cálcio, magnésio e potássio, e microminerais, requeridos em quantidades menores, como ferro, zinco e selênio (Institute of Medicine, 2001).

Somado aos pontos supradestacados, o entendimento sobre o equivalente metabólico da tarefa (MET – metabolic equivalent task) permite ao nutricionista esportivo quantificar o gasto energético dos treinos/competições. Um MET é definido como a taxa metabólica de um indivíduo em repouso, que é aproximadamente igual ao consumo de oxigênio de 3,5 mL por kg de massa corporal/min. Assim, se uma atividade tem um valor de MET de 4,0, significa que o atleta está queimando energia a uma taxa quatro vezes maior do que em repouso. Com base nas informações do gasto energético e dos substratos energéticos mais utilizados (carboidratos e/ou lipídios) torna-se possível direcionar estratégias nutricionais eficientes como pré, intra e pós-treino, caso necessário (ACSM, 2014).

Estratégias personalizadas de hidratação, baseadas na taxa de sudorese e nas necessidades individuais de cada jogador, são essenciais para garantir um desempenho ótimo e prevenir a desidratação (Machado-Moreira et al., 2006; Carvalho; de Mara, 2010; Silva et al., 2011; Peterle et al., 2022; Pereira, Oliveira; Bernardi, 2022). A compreensão da taxa de sudorese, juntamente com a hidratação e reidratação adequadas tornam-se indispensáveis para manutenção da saúde e performance dos atletas. A partir da hidratação adequada e individualizada, os atletas podem manter o equilíbrio hidroeletrolítico (manutenção ideal do nível de sais minerais, especialmente o sódio e potássio).

A desidratação é mensurada pela seguinte fórmula: Entretanto, quando o atleta ingere líquidos durante os treinos/competições, pode-se mensurar a desidratação parcial da seguinte forma: Outro ponto que também pode ser mensurado é a taxa de sudorese, utilizando a seguinte fórmula: Por isso, é indispensável que os treinadores estejam atentos à sua taxa de sudorese e adotem estratégias adequadas de hidratação e reidratação. A reposição hídrica deve ocorrer antes, durante e após os treinos/competições, levando em consideração fatores como a intensidade, duração, temperatura e umidade (Carvalho; de Mara, 2010). Os profissionais de nutrição esportiva e fisiologistas do exercício desempenham um papel fundamental na orientação dos atletas quanto à quantidade e qualidade dos líquidos a serem ingeridos, bem como na reposição de eletrólitos perdidos através da transpiração (Machado-Moreira et al., 2006).

Hidratação e reposição hídrica em treinos e jogos de futebol A prática esportiva do futebol envove ações esportivas de alta intensidade e longa duração (dois tempos de 45 min) que resultam na perda de líquidos corporais via sudorese. A taxa de sudorese, ou seja, a quantidade de suor eliminada pelo corpo durante a prática esportiva, desempenha relação com o desempenho esportivo, bem como na saúde dos atletas (Pereira; Oliveira; Bernardi, 2022). Durante os treinos e partidas de futebol, os atletas podem perder uma quantidade significativa de líquidos devido à transpiração, que é a principal forma de regulação térmica do corpo durante a atividade física (Silva et al., 2011). As perdas hídricas, se não forem adequadamente repostas, podem levar o atleta a um estado de desidratação, afetando negativamente a saúde e desempenho esportivo dos atletas (Peterle et al., 2022).

As proteínas são macronutrientes essenciais para o crescimento, reparação e manutenção dos tecidos do corpo. Elas desempenham um papel crucial na formação de enzimas, hormônios e outros compostos bioquímicos vitais. As proteínas são compostas de aminoácidos, alguns dos quais são essenciais e devem ser obtidos através da dieta, pois o corpo não pode sintetizá-los. Uma ingestão adequada de proteínas é fundamental para a saúde muscular, imunológica e metabólica. A deficiência de proteínas pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo perda de massa muscular, diminuição da imunidade e problemas de cicatrização. Portanto, é importante garantir uma dieta balanceada que inclua uma quantidade adequada de proteínas para manter a saúde geral e o bem-estar
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