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O conteúdo escolhido precisa contemplar a BNCC do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). Exemplo: Revolução Industrial.

  • Período

    01/07/2025
  • Status

    Aberto
  • Nota máxima

    100,00%
  • Data Final

    valendo 100% da nota
  • Finalizado

    Não
  • Nota obtida

    100%
  • Data Gabarito/ Feedback

    a definir
  • Data e Hora Atual

    Horário de Brasília
  • Finalizado em

    31/12/2030

MAPA - HIST - PRÁTICA DE ENSINO: DOCUMENTOS E TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE HISTÓRIA - 53_2024

 

Estudante, leia com atenção o trecho do artigo que foi publicado na Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade.

 

Literatura e História: reflexões acerca das possibilidades de diálogos entre as áreas

 

Os debates acerca das aproximações entre História e Literatura datam de muito tempo. O diálogo entre essas duas áreas é um campo de pesquisa que se desenvolveu significativamente no Brasil a partir dos anos 1990 e, hoje, se trata de uma temática promissora em relação às pesquisas e trabalhos publicados no meio acadêmico (Pesavento, 2006, p. 2). São diversos os novos objetos, abordagens e temáticas que surgem, modificando profundamente a produção intelectual dos historiadores e dos literatos. Não é de hoje que diferentes teóricos se questionam sobre os limites entre tais áreas e, por consequência, sobre as fronteiras entre realidade e ficção.

Ao se partir “do pressuposto de que a história como conhecimento é sempre uma representação do passado e que toda fonte documental para produzir esse conhecimento também o é” (Borges, 2010, p. 94) se faz importante a reflexão acerca da aproximação entre a História e a Literatura. Nesse sentido, na atualidade, há diferentes questões que articulam o debate que aproxima as narrativas histórica e literária, ao entender ambas como discursos que respondem às indagações dos homens sobre o mundo, enxergamo-las como narrativas que respondem às perguntas, expectativas, desejos e temores sobre a realidade, que oferecem o mundo como texto. É, dessa maneira, que as ideias defendidas por Aristóteles de que a ficção e a arte estariam completamente distantes do real e de que o historiador “só poderia falar a respeito daquilo que aconteceu” e de que caberia ao poeta falar apenas “sobre o que poderia acontecer” (Hutcheon, 1991, p.142) vão perdendo sua força e sentido. Assim, as constantes discussões sobre o tema trazem à tona a dificuldade na distinção dos dois campos.

Percebe-se a partir dessas definições que esses termos carregam questionamentos bastante complexos em seu escopo. No confronto deles, distinguem-se dois aspectos que tornam a determinação de sua atuação uma zona cinzenta: o primeiro decorrente da constatação de que os textos literários são/podem ser fatos históricos e, portanto, conforme Compagnon, exigem uma abordagem histórica, e o segundo, a partir da reflexão de que o discurso perpassa ambas áreas, história e literatura e, através dele, as fronteiras entre as áreas podem ser dissolvidas. [...]

Desta forma, a escrita da História é, então, entendida como um construto intertextual; sendo a leitura, instrumento de interpretação dos historiadores, empregada, em uma ótica relacional entre o documento utilizado na pesquisa, à historiografia e à teoria congruente ao tema escolhido. A utilização de tal método possui papel fundamental no processo de pesquisa, além de possibilitar que demais pesquisadores, assim como os leitores, possam trilhar o mesmo trajeto na perspectiva de convergir com a narrativa histórica apresentada ou refutá-la. Tais reflexões corroboram com o entendimento de que tanto História quanto Literatura são formas de explicar o nosso presente, assim como de inventar o passado e pensar o futuro, utilizando-se de estratégias retóricas que transformam em narrativa os fatos sobre os quais aborda. Ambas são formas de representar questões que são pertinentes aos homens da época em que são produzidas, possuindo um público destinatário e leitor [...].

 

Leia na íntegra em: https://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1753

 

Precisamos evidenciar que o advento da Escola dos Annales, na França, na década de 1930, mudou drasticamente a forma de conceber a História. Até então só se aceitava como documentos históricos apenas a narrativa de fatos com base em documentos escritos e registros tidos como oficiais, e o positivismo como a única referência histórica aceitável no universo acadêmico. Nesse sentido, a Escola dos Annales possibilitou a abertura e o próprio entendimento de fonte histórica, contribuindo para que novas discussões, problemas e análises pudessem ganhar voz no meio acadêmico, deixando a História mais dinâmica e até mais próxima do seu leitor. Um exemplo dessa mudança de paradigma é considerarmos a literatura como fonte histórica, algo que aconteceu a partir de 1970 no cenário mundial, e que ganhou notoriedade no Brasil, sendo alvo de debates e discussões, principalmente na década de 1990. Além dessas questões e não menos importante, precisamos enfatizar que a própria pesquisa desenvolvida em centros universitários e a produção acadêmica impactam diretamente no ensino e organização dos materiais didáticos destinados às instituições escolares.

Nesse viés, buscando romper com o tradicionalismo, defendemos o uso da literatura como fonte histórica nas aulas de história da Educação Básica, no intuito de possibilitarmos um ensino mais reflexivo, crítico e criativo. O nosso desafio enquanto profissionais da Educação é transformar a aprendizagem em um movimento dinâmico, trazendo o protagonismo do estudante e criando cenários em que ele possa desenvolver habilidades necessárias para enfrentar o mundo e suas constantes mudanças. Tomando por referência essas reflexões, desafiamos você, futuro professor de História, a estabelecer um diálogo com a Literatura e elaborar um plano de aula que coloque o aluno da Educação Básica, mais precisamente do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), como protagonista desse processo de ensino, tornando a aprendizagem significativa e dinâmica.

 

Para tanto, você deverá seguir as etapas listadas a seguir. Leia com atenção:

Etapa 1

Esta etapa deverá ser desenvolvida obrigatoriamente no template específico para a atividade Mapa (disponível na pasta “Material da Disciplina”).

Seu plano de aula deve conter:

  1. Tema que será trabalhado:

O conteúdo escolhido precisa contemplar a BNCC do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

Exemplo: Revolução Industrial.

  1. Série/Ano:

Colocar em qual série/ano o conteúdo que você escolheu é trabalhado de acordo com a BNCC.

 

  1. Recursos materiais e tecnológicos utilizados:

Listar os recursos materiais e tecnológicos que você escolher para montar seu plano de aula. Não é obrigatório utilizar recursos tecnológicos.

 

  1. Nome da obra e foto da capa (título, autor, editora, ano de publicação e se você vai escolher um capítulo ou mais capítulos para trabalhar em sua aula).

É imprescindível a escolha de um livro que dê possibilidades de dialogar com o conteúdo escolhido. Por exemplo, se você escolheu trabalhar com Revolução Industrial, a obra precisa dialogar com o movimento que aconteceu na Inglaterra no século XVIII. É importante levar em consideração o ano/série, a linguagem e a complexidade da obra.

 

  1. Por qual motivo você escolheu esta obra:

Apresentar brevemente quais foram os motivos que o levaram a escolher este livro (no mínimo 3 motivos e no máximo 5). Você poderá destacar a linguagem acessível e envolvente do autor; a proximidade com a temática histórica; a discussão realizada pelo autor que não é colocada em pauta quando o tema é trabalhado em sala de aula; ou mesmo contrapor o que é ficção literária e o que é fato histórico.

 

  1. Quais os objetivos de aprendizagem:

Quais as competências e habilidades que você deseja atingir em seu aluno? O que você quer que ele aprenda com a análise da obra escolhida? Apresente no mínimo 3 objetivos.

 

  1. Qual metodologia ativa você usaria em seu plano de aula:

Escolha apenas uma metodologia ativa de aprendizagem, dentre as quais podemos destacar: gamificação, aprendizagem por problemas, estudo de caso, sala de aula invertida, seminários etc. Nesse caso, você precisa escolher apenas uma, pensando nos objetivos da aula, da aprendizagem e da faixa etária escolhida.

 

  1. Metodologia:

Aqui você vai,explicar como vai organizar seu plano de aula pensando em suas aulas e no tema proposto. Lembrando que você pode conduzir leituras em sala de aula com mediação; pode propor leituras em casa; escolher capítulos e/ou páginas que serão trabalhadas ou mesmo analisar o livro na íntegra. Quanto ao tema de História escolhido: você precisa também organizar como vai apresentar a temática aos alunos, se vai trabalhar primeiramente o livro escolhido ou a temática histórica em si, listando sua organização. Você poderá montar seu plano de aula utilizando no máximo três aulas de 50 min. Nesse item, sugerimos que você organize, de maneira clara e assertiva, em três tópicos:

Primeira aula: (como você vai trabalhar).

Segunda aula:

Terceira aula:

 

  1. Quais os cuidados necessários ao se utilizar uma literatura como recurso histórico:

Como qualquer outra fonte histórica, a utilização de uma obra literária requer uma série de cuidados. Liste três cuidados importantes que o professor de História precisa ter no manejo deste tipo de fonte na Educação Básica.

 

  1. Avaliação:

Como você avaliaria seu aluno? Organizaria debates e/ou seminários em sala de aula? Colocaria a proposta de produção de vídeo explicando a obra e porque ela é importante no entendimento da História? Faria um bate-papo livre entre os alunos incentivando o compartilhamento de impressões diante da obra e de sentimentos proporcionados pela leitura? É importante que você justifique sua escolha, apontando os pontos positivos do método escolhido. Vale lembrar que você pode utilizar a metodologia ativa escolhida como forma de avaliar.

 

  1. Link da gravação realizada na Etapa 2:

Após a conclusão da Etapa 2, você salvará seu vídeo no seu canal do YouTube (copiar e colar o link da sua gravação neste espaço).

 

Com a conclusão de todo o processo no template, você anexará, enviará e concluirá sua atividade.

 

Etapa 2

 

Após a conclusão do seu plano de aula e o preenchimento dos itens listados no template, você deverá gravar um vídeo apresentando a obra escolhida, o tema histórico que elencou para dialogar com o livro e pontuar os motivos que o levaram a escolher esta obra para trabalhar em sala de aula na Educação Básica. Você pode concluir seu vídeo convidando outros professores a usarem este recurso didático, destacando os pontos positivos deste recurso. Seu vídeo deverá ser postado no seu canal do YouTube na opção “não listado”, contendo no mínimo 2 min. e no máximo 5 min. Ao concluir o processo de upload, você deverá copiar o link gerado pelo YouTube e colar no espaço reservado dentro do template no item 11.

 

*Lembrando que a nota desta atividade será dividida em duas partes (uma parte reservada ao desenvolvimento da Etapa 1 e outra da Etapa 2). Caso o link informado não esteja acessível, impossibilitando assim a correção do vídeo, a nota referente à Estapa 2 não será atribuída. 

Atenção!

Para sua maior facilidade na execução dessa atividade, a seguir, apresentamos mais detalhes sobre a sua realização.

- Assista ao tutorial explicativo disponível na Sala do Café.

- Baixe o template disponível na pasta Material da Disciplina e desenvolva seu MAPA conforme solicitado no enunciado.

- Seu MAPA deve conter no máximo 4 laudas, incluindo as referências.

- Realize uma cuidadosa correção ortográfica em seu trabalho.

- Anexe o arquivo no campo destinado para o envio da atividade.

- Após anexar o trabalho e certificar-se de que se trata do arquivo correto, clique no botão Responder e, posteriormente, em Finalizar (após "Finalizar", não será possível reenviar a atividade ou realizar qualquer modificação no arquivo enviado).

Agora, é com você! Bom trabalho!

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