MAPA - ESPIRITUALIDADE CRISTÃ   A importância dos Salmos é inquestionável. O judaísmo foi marcado do início ao fim pelos salmos. Nos salmos transparece o rosto de Deus, deixando entrever a experiência que o povo de Israel tinha da divindade. É o livro do Antigo Testamento mais citado e mais usado na liturgia cristã. O livro dos Salmos é a fonte preferencial de oração do povo de Israel. Ainda hoje os judeus piedosos continuam se alimentando espiritualmente com o Saltério. Essa oração do povo hebreu tornou-se a oração predileta também da Igreja. Jesus rezou os salmos, como o povo judeu do seu tempo. Assim como no tempo de Jesus, também para a Igreja de hoje o Saltério é o livro de oração e meditação por excelência. Com razão os salmos são chamados “a oração da Igreja”. A oração do Saltério nos leva a dialogar com Deus e meditar sobre o nosso dia a dia, os altos e baixos da vida. Os salmos rezam a vida cotidiana do povo: doença, alegria, festa, peregrinação, louvor, agradecimento, celebração da vida, colheitas, entronização do rei. Interessante perceber que os Salmos nos revelam uma oração que envolve o corpo todo: os olhos choram (6,7-8), as mãos se erguem (141,2) ou aplaudem (47,2), os pés dançam (149,3), os joelhos se dobram (95,6). Isso nos revela que a oração não é apenas algo da “alma”, mas de todo o ser da pessoa. Para os judeus, alma significa garganta, por onde circula o ar, que se tornou princípio e símbolo de vida, tanto a vida biológica como a vida intelectual e espiritual. Somos convidados a fazer dos salmos bíblicos também nossa oração cotidiana.

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