Apresentar o monitoramento ambiental do cemitério Nesta etapa, você deve apresentar um monitoramento, podendo incluir o monitoramento do lençol freático e o gerenciamento dos resíduos sólidos. Para o monitoramento, em sua análise você deve verificar e usar o quadro a seguir como forma de apresentação de suas respostas: - a qualidade da água dos poços de monitoramento do lençol freático, apresentando quais os parâmetros que devem ser avaliados. Mesmo que o cemitério não seja dotado de poços de monitoramento do lençol freático, conforme verificado no diagnóstico (Etapa 2), visto que o empreendimento pode não ter sido condicionado a construção ou monitoramento do lençol freático no licenciamento ambiental, ou caso não tenha licença ambiental, apresente quais são os parâmetros requeridos na legislação aplicável caso houvesse este tipo de monitoramento; - o gerenciamento de resíduos sólidos, apresentando a classificação, a descrição da classificação e os resíduos sólidos, conforme a sua classificação e a legislação aplicável no âmbito federal.

Apresentar o diagnóstico ambiental do cemitério Nesta etapa, você deve apresentar um diagnóstico ambiental, podendo incluir aspectos do meio físico, biológico e socioeconômico do cemitério em estudo. A ideia aqui é você apresentar por meio da descrição e imagens de cada aspecto avaliado, como está o cemitério atualmente com relação à gestão ambiental. Para o diagnóstico, em sua análise você deve verificar os itens apresentados no quadro seguir, apresentando uma breve descrição e uma imagem para cada item avaliado. Se não forem verificados um ou mais itens, inserir como não identificado na descrição, não sendo necessário a apresentação da imagem.

Apresentar as informações gerais sobre o cemitério e o licenciamento ambiental Nesta etapa, você deve apresentar o nome do cemitério, se está em área urbana ou rural, o município e estado em que está localizado, assim como o tipo de cemitério (tradicional - horizontal, parque ou jardim, ou vertical) e uma ou mais imagens para evidenciar o tipo de cemitério em estudo. Adicionalmente, apresentar o órgão ambiental responsável pelo licenciamento ambiental do cemitério (mesmo que não tenha licença ambiental), podendo ser estadual ou municipal, e a legislação no âmbito estadual ou municipal, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios (nome, número, ano e descrição). Caso não haja legislação ambiental estadual ou municipal, apresente a legislação no âmbito federal. Para suporte nesta etapa, utilize este link: https://pnla.mma.gov.br/orgaos-licenciadores. Utilize o quadro a seguir para apresentar a sua resposta.

Considerando as informações apresentadas, para elaborar a atividade MAPA desta disciplina, você deve seguir 3 (três) passos e 4 (quatro) etapas, conforme a seguir: Passos Passo 1. Acessar os materiais de suporte para desenvolvimento de seu MAPA. Acessar o vídeo com orientações do MAPA, em que será apresentado o passo a passo para realização da atividade, com exemplos e demais informações necessárias. Ainda, acessar as aulas da disciplina e materiais extras disponíveis no "Material da Disciplina" em seu Studeo.

DESENVOLVIMENTO Neste contexto, você, Gestor Ambiental de uma consultoria ambiental, foi contratado para realizar o Plano de Controle Ambiental (PCA) do cemitério do município em que você reside, o qual inclui informações gerais, diagnóstico ambiental e monitoramento. Para realização deste trabalho, será necessário, portanto, ir até o cemitério de sua cidade para levantamento dos dados e registro fotográfico para este estudo. Caso haja mais de um cemitério, você deverá escolher em qual realizará o seu estudo.

Alternativas já existem e vêm surgindo com vistas à redução de impactos. Um exemplo é a cremação, em que a oxidação do corpo é catalisada, e em duas horas o processo termina. A hidrólise alcalina, em que o corpo é decomposto em 90 minutos, sendo que o processo emite sete vezes menos gás carbônico do que a cremação. O inventor holandês Bob Hendrikx desenvolveu um caixão feito de fungos, que aceleram a decomposição do corpo e que também se decompõe em semanas. Desde 2020, o estado de Washington (EUA) autoriza a compostagem de cadáveres, também chamada de redução orgânica natural. Ainda, o projeto The Capsula Mundi, em que o corpo de quem faleceu é colocado em uma cápsula orgânica e, então enterrado, depois, uma árvore ou semente é plantada acima da urna biodegradável para aproveitar a matéria orgânica gerada pela decomposição do organismo. Em contrapartida, a carga biológica que adentra o subsolo poderia se transformar em área contaminada e haveria o risco de afetar os lençóis freáticos.

O projeto de um cemitério tem que prever que o necrochorume não saia de dentro do jazigo. O projeto do cemitério precisa prever também a drenagem correta da água da chuva, e a administração tem que estar atenta para a limpeza e conservação dos túmulos. De acordo com a Resolução CONAMA nº 335/2003, foi estabelecido o prazo até 2010 para que todos os cemitérios do país se adequassem às normas de segurança e ambientais. Quando o prazo estava para vencer, a exigência foi suspensa e não se estipulou nenhum outro prazo. O necrochorume não é a única preocupação. Os materiais utilizados no sepultamento, como a madeira e as hastes de ferro do caixão, concreto e aço na estrutura de carneiras e túmulos, as coroas, as roupas do cadáver e até a maquiagem utilizada na apresentação do corpo, também causam impacto ambiental.

O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) estabeleceu critérios para a instalação de cemitérios a partir de 2003. De acordo com a Resolução CONAMA nº 335, de 3 de abril de 2003, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios, um deles exige que a área de fundo das sepulturas deve estar, no mínimo, a um metro e meio de distância do lençol freático, medido no fim da estação de chuvas, quando está em seu nível mais alto. Contudo, antes dessa resolução, não havia uma normativa federal a ser seguida para instalação e fiscalização de cemitérios. O Brasil tem milhares de cemitérios, muitos deles bastante antigos, implantados sem licenciamento ambiental, e um incontável número deles mal cuidados. Embora tenham sido construídos longe das cidades, os cemitérios não tardaram a ser alcançados pela urbanização desenfreada e acabaram cercados por bairros residenciais.

A relação entre o volume de necrochorume produzido e o peso do corpo é igual a 0,60 litros por quilograma, ou seja, um cadáver médio, adulto, de cerca de 70 a 80 kg, produz de 27 a 30 litros de necrochorume. A liberação vai sendo feita aos poucos e, diariamente, são liberados 700 ml, isso durante 6 a 8 meses. Logo, essa substância, que é originada da decomposição do cadáver, pode chegar ao lençol freático quando o sepultamento é feito sem observância de normas de segurança e ambientais, sendo responsável pela contaminação do solo e aquíferos subterrâneos.

Em sua composição, necrochorume apresenta 60% de água, 30% de substâncias mineralizáveis e 10% de substâncias complexas, além de carga virótica alta e fármacos, a depender das circunstâncias em que a pessoa morreu. A decomposição das substâncias orgânicas do corpo pode produzir diaminas como a cadaverina (C5H14N2) e a putrescina (C4H12N2), que ao serem degradadas geram NH4+ (íon amônio, amônia na forma ionizada), substância que apresenta toxicidade em altas concentrações. A cadaverina e a putrescina são danosas também por serem responsáveis pela transmissão de doenças infectocontagiosas, como a hepatite e a febre tifoide. Essas substâncias podem se proliferar em um raio superior a 400 metros de distância do cemitério, a depender da geologia da região.

CONTEXTUALIZAÇÃO Os sepultamentos feitos às pressas em covas recém-abertas para receber as vítimas da Covid-19 foram emblemáticos do período mais crítico da pandemia. Houve uma preocupação dupla: a pandemia em si, que atingia números recordes de vítimas, e o impacto ambiental, dada a urgência com que eram feitos os sepultamentos (Figura 1a). Independentemente do tipo de cemitério, seja o tradicional (horizontal) (Figura 1b), parque ou jardim (Figura 1c), ou vertical (Figura 1d), durante o processo de decomposição do corpo é liberado um líquido denominado de “produto da coliquação”, conhecido como “necrochorume”, que se caracteriza como um líquido viscoso, de cor castanho-acinzentada, forte cheiro e grau variado de patogenicidade.
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