Suponha que você já esteja formado(a), e atue como enfermeiro(a) em uma Unidade Básica de Saúde. Entre seus atendimentos, surge Dona Euclídia, uma senhora de 63 anos que mora sozinha, tem uma renda de um salário mínimo, e que procura constantemente o serviço de saúde para consultas relativas a dores pelo corpo. Tem hipertensão, mas nenhum outro diagnóstico. Você nota que ela procura o serviço muitas vezes queixosa, chorosa, e que exibe melhora a partir da conversa contigo. A equipe já tentou realizar orientações para atividades físicas e participar de algum serviço de convivência para pessoas idosas, mas ela sempre colocou obstáculos diante desses encaminhamentos. Compreendendo os estágios de mudança, você não classifica a idosa simplesmente como "não adere ao tratamento ou aos encaminhamentos", mas entende que ela se encontra muito provavelmente no Estágio 2, contemplação, pois ela tem ciência dos problemas de saúde, na medida em que procura a UBS constantemente, mas ainda não se engajou na mudança.

Estágio 1- pré-contemplação: a pessoa não apresenta uma intenção séria de mudar o próprio comportamento, e, em muitos casos, nem acredita que tenha um problema. Estágio 2 - contemplação: a pessoa está ciente de que tem um problema, mas não tem a intenção imediata de mudar os próprios hábitos. Estágio 3 - preparação: a pessoa manifesta intenção de mudar o comportamento, mas não consegue efetivar. Estágio 4 - ação: a pessoa se engaja e se compromete, a fim de alterar o próprio estilo de vida. Estágio 5 - manutenção: a pessoa continua a obter bons resultados e passa a agir, de forma preventiva, para conseguir alcançar o objetivo final.

Modificar seus hábitos, costumes e estilo de vida em prol da saúde pode não ser uma tarefa fácil. Afinal, comportamentos que adquirimos durante anos, mesmo que nos façam mal – como, por exemplo, o sedentarismo, uso abusivo de alguma substância ou alimentação hipercalórica – não se transformam da noite para o dia, e exigem um trabalho psíquico para que possam ser alterados, substituídos. Para compreendermos os processo de mudança em saúde, um modelo de compreensão que pode ser bastante útil para você, futuro(a) enfermeiro(a), consiste no Modelo dos Estágios de Mudança ou Modelo Transteórico proposto por Prochaska e DiClemente. Neste modelo, a mudança de comportamentos em saúde passa por cinco estágios, como descrevemos a seguir:

A partir desta compreensão multifatorial, o desenvolvimento do ser humano não pode ser tomado apenas por uma dessas dimensões isoladamente (apenas o aspecto biológico, ou o afetivo/emocional, por exemplo), mas deve-se levar em consideração a interação entre aspectos biológicos, hormonais, genéticos, emocionais, psicológicos, sociais e culturais. Com base no que foi estudado na disciplina, descreva as principais características do desenvolvimento humano em cada uma dessas dimensões: biológica, cognitiva, social e emocional.

O desenvolvimento humano sofre determinações de quatro dimensões: biológica, cognitiva, social e emocional. A partir da combinação entre essas quatro dimensões ocorrem diferentes manifestações, originando características e especificidades de cada fase do desenvolvimento. Assim, cada etapa do desenvolvimento (pré-natal, infância, adolescência, juventude, adultez e terceira idade) se caracteriza por um conjunto de mudanças biológicas/corporais, de aprendizagens e conhecimentos adquiridos, de relações com o meio social/cultural e de experiências afetivas.

Método de Avaliação Prática de Aprendizagem (M.A.P.A.) Para proporcionar um cuidado de alta qualidade, o enfermeiro deve possuir habilidades e conhecimentos sobre procedimentos básicos usualmente realizados nos serviços hospitalares e domiciliares. Para além do desenvolvimento simulado da habilidade, o profissional deve dominar a comunicação necessária para educar as pessoas e a sua equipe de saúde composta de técnicos e auxiliares de enfermagem. Além disso, a administração de medicamentos pelo enfermeiro visa à redução de danos às pessoas, visando à segurança e eficácia no tratamento farmacológico.

Orientações importantes: - Todas as informações solicitadas no comando da atividade devem ser respondidas por meio do Formulário Padrão MAPA. - Assista ao vídeo de Orientação para realização da Atividade MAPA. - Na pasta MATERIAL DA DISCIPLINA você encontra os materiais complementares para auxílio. - Lembre-se de que é obrigatória a inserção das referências utilizadas nas normas da ABNT. - A atividade é individual, vale a sua capacidade criativa para o planejamento em saúde. -Qualquer dúvida nos chame pelo Fale com o Mediador.

Você pode acrescentar mais informações no material, no entanto será considerado no mínimo os três itens mencionados anteriormente. Como apoio, utilize as orientações dos folders informativos elaborados pela UNICEF, com o título "SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES E JOVENS"; e pelo Ministério da Saúde, chamado de “GUIA DE SAÚDE MENTAL PARA ADOLESCENTES”. Os dois folders estarão disponíveis na pasta Material da Disciplina, mas é proibido plágio! O seu material deverá ter no máximo três (3) páginas e inseridas no Formulário Padrão do MAPA e em boa qualidade. ATENÇÃO: o material NÃO não será divulgado nas redes sociais.

Desenvolvimento de material educativo no modelo de cartilha com a temática: "Ansiedade na Adolescência". Para elaborar o seu material, utilize recursos tecnológicos como apoio, como por exemplo: Canva, Paint, Power Point, Word ou outra ferramenta. Considere os itens obrigatórios no material: - O que é ansiedade? - Quando as tecnologias (uso de telas pelo celular, computador, tablet e outros) podem ajudar e quando elas podem prejudicar a saúde mental? - Atitudes que melhoram a saúde mental.

Você é enfermeiro de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município. A diretora de um colégio público solicita o apoio da UBS para realizar uma educação em saúde com os alunos do oitavo ano matriculados no colégio. Ela relata que essa turma vem apresentando diversos alunos com sintomas de ansiedade, e que alguns já receberam o diagnóstico médico de TAG. Os professores e pais estão preocupados com essa situação e vêm elaborando estratégias para atuarem nessa realidade. Após uma reunião de pais e mestres, foi levantado a sugestão do apoio da UBS na realização de educações em saúde para os alunos na área de Saúde Mental com enfoque no controle da ansiedade.

  Sintomas de ansiedade e transtorno de ansiedade generalizada (TAG) são comuns na adolescência, e é papel do enfermeiro elaborar estratégias para diminuição dos casos nas comunidades em que esse profissional está inserido. O enfermeiro pode atuar como um ator na identificação de problemas de saúde mental, frequentes nas comunidades, e elaborar, em conjunto com a equipe multiprofissional, ações que visam à educação em saúde sobre a temática. Sabendo dessas informações, considere a seguinte situação hipotética:
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