A defesa da industrialização surgiu como a única maneira de superar os desequilíbrios econômicos característicos das economias subdesenvolvidas. Assim, o Estado assumiu a responsabilidade de liderar o investimento industrial, criando a infraestrutura necessária para o desenvolvimento capitalista e criando empresas estatais em setores estratégicos, especialmente na indústria de base. No entanto, após três décadas do término do "milagre", que marcou o fim de um período de cerca de 50 anos de crescimento quase ininterrupto, tornou-se claro que a industrialização do país aprofundou as desigualdades sociais e causou danos ao meio ambiente. Setores altamente impactantes para o meio ambiente, e utilizam recursos naturais intensivamente, compõem atualmente uma parcela importante da pauta de exportações nacionais, além de terem impulsionado a expansão da industrialização.