TEXTO I
O presidente do jornal de maior circulação do país destacava também os avanços econômicos obtidos naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em 1964, deixava clara sua crença de que a intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
TEXTO II
Nada pode ser colocado em compensação à perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom quando se aceita uma solução autoritária.
FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
Embora enfatizem a defesa da democracia, as visões do movimento político-militar de 1964 divergem ao focarem, respectivamente:
A) Razões de Estado — Soberania popular.
B) Ordenação da Nação — Prerrogativas religiosas.
C) Imposição das Forças Armadas — Deveres sociais.
D) Normatização do Poder Judiciário — Regras morais.
E) Contestação do sistema de governo — Tradições culturais.
Solução
Embora ambos os textos abordem a questão da defesa da democracia, eles divergem em suas ênfases sobre o movimento político-militar de 1964. O Texto I reflete a perspectiva de que a intervenção militar foi justificada pelas necessidades de Estado, destacando os avanços econômicos e a manutenção da ordem, enquanto o Texto II critica a aceitação de soluções autoritárias, argumentando que não há nada que possa compensar a perda das liberdades individuais e enfatizando a importância da soberania popular. Assim, o primeiro texto foca nas razões de Estado para a intervenção, enquanto o segundo destaca a importância da soberania popular e os problemas com soluções autoritárias.
Alternativa A
