CONTEXTUALIZAÇÃO Os sepultamentos feitos às pressas em covas recém-abertas para receber as vítimas da Covid-19 foram emblemáticos do período mais crítico da pandemia. Houve uma preocupação dupla: a pandemia em si, que atingia números recordes de vítimas, e o impacto ambiental, dada a urgência com que eram feitos os sepultamentos (Figura 1a). Independentemente do tipo de cemitério, seja o tradicional (horizontal) (Figura 1b), parque ou jardim (Figura 1c), ou vertical (Figura 1d), durante o processo de decomposição do corpo é liberado um líquido denominado de “produto da coliquação”, conhecido como “necrochorume”, que se caracteriza como um líquido viscoso, de cor castanho-acinzentada, forte cheiro e grau variado de patogenicidade.

Postado em: 
19/07/2024
Curso: 
Gestão Ambiental
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